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Uma semana depois do incêndio que vitimou Angélica Borges, de 12 anos, Fábio de Lima, dez, e Douglas de Lima, oito, e destruiu completamente as casas localizadas nos números dez e 12 da rua B do bairro Castello Branco II, o cenário é diferente daquela trágica manhã de terça-feira. No lugar do chão completamente queimado e preto a areia dá uma cor um pouco melhor. Em vez de madeira, móveis, colchões e brinquedos queimados, paus, estacas, trenas e alicerce. Não há mais bombeiros, policiais e peritos, mas vizinhos fazendo as vezes de pedreiros, madeireiros e serventes. Há solidariedade.
As doações chegam sem parar na igreja da Comunidade São Carlos. Colchões, materiais de construção, fraldas e alimentos. Isair nem sabe mais do que precisa, tamanha a solidariedade do povo rio-grandino. Algumas empresas também colaboram. A Masterplus, onde Isair Borges, dono da casa e pai de Angélica, trabalha, disponibilizou material e uma equipe para levantar as duas casas. A Maderig doará toda a madeira para a reconstrução do lar de Rogério Borges, primo de Isair, que também foi completamente destruída. A nova residência de Isair será de alvenaria. E deve ter sua construção iniciada ainda esta semana.
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